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Sempre que posso, venho cá dar um saltinho e apresento as minhas opiniões relativamente aos livros que vou lendo e às várias formas de arte. Se também estiverem interessados, podem acompanhar alguns dos meus projectos pessoais na área das artes plásticas e não só.
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28 janeiro, 2010

Cão Como Nós - Manuel Alegre

Desafio quem o ler a não ficar emocionado. Chama-se Cão Como Nós e é do autor português Manuel Alegre.
Este livro tem gravada nas suas páginas uma pequena homenagem a um cão muito especial. Kurica foi o nome dado ao epagneul-breton, um cão que não era como os outros, mas que era cão como nós.
Para os mais pequenos da família Kurica era um irmão, para o narrador porém, o cão não passava de um cão e por isso sempre insistiu na relação de dono para cão. Cão é cão. Mas quem é que o convencia? – diz constantemente o narrador. Ele mesmo admitia que havia naquele bicho singularidades que não eram próprias de um cão.
Ao longo do livro são-nos descritas as relações do narrador com o epagneul-breton que mesmo depois de este morrer o continua a sentir, como se de facto ele continuasse a fazer parte do seu dia-a-dia, mas como um ser invisível. Saudade ou mera imaginação, o narrador sente a presença do cão em momentos que invocam um passado do qual Kurica fazia parte. Os passeios no jardim, as idas à caça e à praia… Kurica impõe-se em todos os instantes fazendo sentir a sua alma (alma sim, porque não?).

É um livro pequeno que se lê muito rapidamente. Só para dar uma noção eu peguei nele e mais ou menos duas horas depois já o tinha acabado. A narrativa é espontânea, leve e com um cheirinho de poesia que nos atrai para a realidade de um cão que não era cão, mas que o era como nós.


5 comentários:

  1. Olá Isis! Uauuu...Amo animais e amo ler! Se tiver esse livro aqui no Brasil, certamente não deixarei de dar uma lida. Obrigado!!!

    Enquanto ao fundo homogeneo do desenho Isis, é o seguinte. Eu pego um lápis com uma graduação alta (6b. 7b, 8b) e raspo o grafite com um estilete (lâmina) em cima da parte onde desejo escurecer.Depois de colocar certa quantia, esfrego o dedo com força por cima da parte em uma só direção, afim de obter esse fundo. Se não for o suficiente, basta raspar mais grafite e fazer o mesmo processo novamente. Com isso já não existe mais possibilidade de ficar sinais de risco. Bjosss

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  2. Também adoro cães. É pena que eu acho que o livro só foi editado em Portugal. Mas vale a pena verificar.
    Agradeço aos dois os comentários, em especial a dica do grafite.
    Bjos! =* =D

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  3. a ler...
    a verdade é que já há muito que não leio o Manel...

    abrazos serranos

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  4. Bom que gostou da dica Isis!

    Ótima semana!

    Bjo
    =D

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  5. oi passei para deixar um beijinho e adorei seu espaço beijinhos e muito sucesso no seu blog

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